por Becca Fitzpatrick
Nora e Patch pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Nora foi forçada a se tornar líder do exército nefilim, e era seu dever terminar o que o pai começara — o que, essencialmente, significava destruir a raça dos anjos caídos. Destruir Patch. Nora nunca deixaria isso acontecer, então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. Nora pretende convencer os nefilins de que a luta contra os anjos caídos é um erro, e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os melhores planos podem dar errado. Quando as linhas do combate são finalmente traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram.
Bem, minha última
resenha para a série Hush Hush.
Depois de ler Finale o que eu senti? Uma angústia
imensa! Eu acompanhei a série desde sua estréia no Brasil em 2010 e, quando
chegou ao final... foi só isso. Sei que a maioria de vocês, leitoras do
blog, deve estar pensando: "Nossa,
você falou tanto para lermos a série, por que está reclamando do final?"
Eu respondo: foi uma
enrolação de cá e de lá para, nas últimas páginas, toda a história acontecer.
Surgiu nefilim de tudo que era lugar: surgiu do chão,
do teto, das paredes (ok, exagerei, mas foi quase isso); e a Nora ficou numa moleza infinita, sendo
simplesmente a mocinha bonitinha para ser salva, que tinha algumas atitudes
movidas por ciúme ou pelo louco amor e pela devoção ao Patch.
Depois disso, chegou
a esperada batalha! Fui lendo na maior ansiedade e ai, quando mais me
empolguei... Acabou! É, acabou a batalha. Depois disso, temos o final, fofinho
e com um final feliz (porque não tem um livro pré-adolescente que termine sem
isso, não é?).
Me revoltei. E, com
um certo pesar e exagero, digo: a saga podia se resumir apenas ao primeiro
livro, que foi o mais bem trabalhado, menos meloso e mais encantador dos
quatro. Ainda assim, não posso deixar de dar valor ao trabalho da autora, que
foi incrível ao tentar prolongar o romance de Patch e Nora.
Apesar da forte
crítica, me despeço desses dois com uma tristeza profunda. Cá entre nós: que
garota não adoraria ter um Patch na vida, né? Quem não quer um amigo
doido como o Scott ou uma amiga exaltada como a Vee?
Fecho a última página
do livro e encerro essa resenha com meu muito obrigada a autora Becca Fitzpatrick por trazer esse casal doido e por
fazer de uma antiga casa de fazenda do século XVIII em Coldwater, Maine; um lugar tão memorável.
Por Ana Beatriz