Título: Quero Ser Beth Levitt
Autora: Samanta Holtz
ISBN: 9788542800449
Editora: Novo
Século
Páginas: 543
Classificação: ☆☆☆☆☆
Amelie Wood perdeu os pais aos doze anos e, desde então, vive em um abrigo de meninas. Com a chegada do seu décimo oitavo aniversário, ela vive agora o temido e esperado momento de deixar o lugar que a acolheu por toda a adolescência para enfrentar o mundo em busca dos seus sonhos. Seu bem mais precioso é o velho exemplar do romance que sua mãe lia para ela, na infância. "Doce Acaso" contava a história de Beth Levitt, uma jovem que, como ela, amava o balé e tinha a vida transformada ao conhecer o príncipe Edward. Amie suspira ao reler incansavelmente aquelas páginas, imaginando quando o príncipe da vida real baterá em sua porta... Por isso, ao soprar as velas, não tem dúvida quanto ao seu pedido: "Quero ser Beth Levitt!". Através de grandes coincidências e uma trajetória que ela jamais imaginaria, Amie se vê, de repente, no fascinante mundo do cinema, cara a cara com o príncipe mais lindo que sonharia encontrar e lutando para se esquivar da maldade de muita gente invejosa, contando, para isso, com sua melhor arma: um coração puro.
Quem leu minha resenha do livro O
Pássaro, sabe que sou meio suspeita para falar de mais um livro da Samanta Holtz, não é? Mas, ainda assim,
esse livro merece uma resenha daquelas, então prepare-se para ler uma resenha
enorme!
Eu comprei Quero Ser Beth Levitt na Bienal do Rio, e, para minha
felicidade, conheci a Samanta Holtz,
que havia acabado de chegar e me deu, de presente, um lindo chaveirinho de
sapatilha de balé. Ela foi uma fofa comigo e com a Isabelly, nos dando
atenção, sorrindo e conversando. E caprichou no autógrafo que me deu! Depois de
tirar foto comigo, conversar, dar autógrafo e tudo mais, eu passei a ter mais
carinho ainda por essa autora que eu já admirava tanto. Mas agora, vamos falar
do livro em si, né?
Quero
ser Beth Levitt é um romance sobre a jovem Amelie Wood, uma órfã que acaba de completar dezoito anos e sai do
orfanato em que vivera desde os doze anos de idade. Ela retorna a sua antiga
casa, na qual viveu com os pais durante a infância, e decide procurar um
emprego para poder sobreviver.
No mínimo, concluiu, algo surpreendente esperava por ela...
Entretanto, por diversos motivos e confusões, ela acaba no
teste para participar do filme de seu livro favorito, Doce Acaso, contracenando com Chris
Martin, galã de cinema e seu ator favorito, paixonite de sua adolescência.
Precisava se certificar de que ele era real. De que aquele momento era verdade.
A garota mergulha no universo do cinema e
da dança, vendo seus sonhos sendo realizados. Apesar de um diretor rabugento e
de pessoas ao seu redor desejando que tudo dê errado, Amelie permanece uma pessoa pura e inocente, com um único desejo no
coração: ser Beth Levitt e,
obviamente, ter um final feliz semelhante, de preferência, com Chris Martin ao seu lado, é claro.
Não posso falar mais nada, além disso,
senão já estarei dando spoilers e não
sou o tipo de blogueira que faz uma
maldade dessas.
Sinceramente, querem minha opinião sobre
o livro? Eu amei! Eu fiquei feliz, fiquei angustiada, dei risadas, adentrei na
atmosfera de suspense, me apaixonei e, principalmente, chorei muito com o fim
desse livro. A autora, mais uma vez, conseguiu me envolver na história de um
modo tão forte, sincero e original que não consegui largar do meu exemplar até
terminá-lo (o que foi difícil, pois comecei a lê-lo pouco antes de uns
trabalhos da faculdade, mas consegui conciliar tudo).
E o que mais eu posso dizer? Senti
saudades dos oito anos que pratiquei balé, vibrei a cada conquista da
personagem no livro, e fiquei triste a cada momento em que tentavam acabar com
seu sonho. Adentrei a atmosfera de Actown
e vivi com Amie naquele grande
hotel, nos sets de gravação e até em seu jardim secreto com o balanço de Juliane.
Amie percebeu que tudo em que sempre acreditara era a mais pura verdade, apesar do mundo ter tentado tantas vezes convencê-la do contrário. Que o amor ainda era a força mais poderosa que existia no universo. Que a justiça sempre acabava vencendo. E que os sonhos existiam para serem concretizados. Mesmo que, na prática, eles viessem um pouco diferentes.Na prática, eles eram sempre muito melhores.
Não era mais Amie. Tampouco era Beth. Ela era as cores e as formas que davam vida ao som...
Por Ana Beatriz
Querida Ana Beatriz
ResponderExcluirUau!!! Preciso recuperar o fôlego para comentar após ler uma resenha tão linda e cheia de emoções... :)
Quantos elogios, quantas palavras lindas! Fico muito feliz que a história tenha realmente tocado seu coração e OBRIGADA por dividir sua opinião aqui com seus leitores de forma tão bonita!
Se meu livro puder fazer isso por cada leitor que o ler, serei uma escritora plenamente realizada... pois meu maior intuito sempre foi este. Que, através das minhas palavras, eu possa tocar corações, inspirar mudanças positivas, impulsionar, fazer acreditarem!
Um beijo enorme e, mais uma vez, OBRIGADA!
Beijos no coração,
Samanta
Samanta, tenho certeza que esse livro emocionará a todos os leitores, do mesmo modo que ocorreu comigo!
ExcluirTe desejo tudo de bom e sucesso! Espero ansiosamente por seu próximo livro!
Ana Beatriz