sexta-feira, 29 de novembro de 2013

All Music | Imagine Dragons

Olá gente! Vamos agitar essa sexta-feira?

Imagine Dragons é uma banda de indie rock formada em Las Vegas, Nevada, Estados Unidos. O nome do grupo é um anagrama, mas a palavra original é desconhecida, exceto para os membros da banda. (via wikipédia)


Não é segredo nenhum que a banda Imagine Dragons estourou e está bombando em tudo quanto é lugar, não é? Confesso que eu só conhecia as músicas mais conhecidas deles, porém nessa semana, aproveitei que instalaram minha internet, e quis conhecer mais o trabalho do grupo. E não é que eles são bons mesmo?

Gente, eu estou ultra-mega-power viciada neles. Não paro de escutar nem quando vou dormir. E pra quem ainda não teve a curiosidade de ouvir outras músicas além de Radioactive e It’s Time, corram já para comprar o CD deles e escutarem as músicas espetaculares.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Resenha | Adeus à Inocência (Drusilla Campbell)

Título: Adeus à Inocência
Autora: Drusilla Campbell
Editora: Novo Conceito
Páginas: 270
Classificação: ☆☆
Madora tinha 17 anos quando Willis a “;resgatou”;. Distante da família e dos amigos, eles fugiram juntos e, por cinco anos, viveram sozinhos, em quase total isolamento, no meio do deserto da Califórnia. Até que ele sequestrou e aprisionou uma adolescente, não muito diferente do que Madora mesmo era, há alguns anos... Então, quando todas as crenças e esperanças de Madora pareciam sem sentido — e o pavor de estar vivendo ao lado de um maníaco começava a fazê-la acordar —, Django, um garoto solitário, que não tinha mais nada a perder depois da morte trágica de seus pais, entrou em sua vida para trazê-la de volta à realidade. Quem sabe, juntos, Django, Madora e seu cachorro Foo consigam vislumbrar alguma cor por trás do vasto deserto que ajudou a apagar suas vidas?

Em Adeus à Inocência conhecemos Madora, uma garota rebelde e que virou outra pessoa após o suicídio de seu pai quando era mais nova. Juntando tudo isso, sua mãe se culpou pela morte do marido e passou a beber, tornando-se uma mulher distante.

Agora com 17 anos, Madora vive na companhia de sua amiga Kay Kay e se vê envolvida no mundo das drogas, das bebidas e das péssimas amizades. Perdida e sem rumo, um cara chamado Willis entra em seu caminho dizendo que vai proteger e cuidar da garota. A partir daí, a vida da garota começa a melhorar. Só que Willis precisa se mudar e não querendo perder seu “salvador”, Madora decide acompanhá-lo.

Cinco anos se passam e Madora está com 22 anos e, durante todo esse tempo, a jovem aceita tudo o que Willis propõe e manda. Até que Django, um garoto de apenas 12 anos, aparece e literalmente joga na cara de Madora a realidade.

Você é como um pequeno fantoche, não é Madora, fazendo tudo que o Willis quer que você faça?

Adeus à Inocência é narrado por vários personagens e em terceira pessoa. Gostei de saber o que cada um pensava ao ler a história pelo ponto de vista deles. A narrativa é envolvente e fácil, deixando a leitura leve e simples de entender.

Django, com absoluta certeza, foi o meu personagem favorito. Confesso que Madora conseguiu me irritar várias vezes. Não sei o motivo, mas eu senti uma empatia por ela logo no início.

Entre os livros solicitados, esse livro foi o que eu estava mais ansiosa para conferir e o que eu mais estava com o pé atrás (contraditório, não?), porém Drusilla Campbell conseguiu fazer um trabalho impecável e eu adorei a história criada por ela.

Se você curte um bom livro, está aí! Adeus à Inocência te faz prender o fôlego do começo ao fim. 


Por Isabelly

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Resenha | Quando uma Garota Entra em um Bar (Helena S. Paige)

Quando Uma Garota Entra Em Um Bar Título: Quando uma Garota Entra em um Bar
Autora: Helena S. Paige
ISBN: 9788581632810
Editora: Novo Conceito
Páginas: 288
Classificação: ☆☆
Então você se arrumou toda para uma noite de amigas, daquelas onde só as mulheres participam, mas suas amigas mudaram de planos sem avisar e, agora, você está sozinha em um bar superbacana, arrumada e perfumada, e sem saber bem para onde ir... O que você faz? Aproveita que já está por ali, pede uma tequila e dá uma boa olhada no yuppie que está na mesa ao lado? Ou pede uma cerveja e vai pra perto do palco arrebatar o baterista? Pode ser que você prefira uma paquera com o rapaz de botas de bico fino e músculos trabalhados que está encostado à parede. Ou, quem sabe, tomar um café com o bombeiro que está cuidando da segurança dos clientes e que, neste instante, está verificando o funcionamento do extintor... E isso tudo só pra começar! A escolha é sua — e você tem um mundo de possibilidades nesta noite que parecia começar mal! Só não espere que esta experiência seja como outra qualquer, porque esta noite ficará definitivamente marcada em sua memória de erotismo e paixão. Divirta-se com esta definitiva experiência sensual onde você, e só você, terá o controle de seu próprio prazer!
Para começar essa resenha, eu devo dizer que gosto muito dos livros eróticos que estão sendo lançados ultimamente. Depois de Cinquenta Tons de Cinza, que, na minha opinião, abriu portas para mais livros desse segmento, cada vez mais livros com esse tema estão sendo publicados.

Quando eu descobri que a Novo Conceito iria lançar mais um livro adulto, eu me empolguei instantaneamente, ainda mais depois que a editora liberou essa capa maravilhosa. Quando uma Garota Entra em um Bar começa chamando a atenção pela capa. Em segundo lugar, é o leitor que escolhe o curso que a história vai fluir. É como se você fosse o personagem e escolhesse a roupa que iria vestir, o que iria fazer, etc. Achei isso muito bacana!

Você nunca fez isso antes. Não seria incrivelmente sexy ser a única pessoa que sabe que não está usando nada por baixo do vestido?

O livro começa com você (sim, você!) tendo que escolher a calcinha que vai vestir para sair com sua amiga. As opções ficam no final das páginas, e assim, você vai traçando os passos que vai tomar ao longo do livro. Curti demais esse formato novo de narração e espero mesmo ler mais livros assim.

Helena S. Paige, que na verdade é um pseudônimo de três autoras (Helen Moffett, Sarah Lotz e Paige Nick). As autoras inovaram, apostaram e acertaram. Quando uma Garota Entra em um Bar tem uma pitada de humor, mas que em certas horas achei um pouco “infantil”.


Para quem gosta desses livros eróticos, podem ler e depois me digam o que acharam! ;)

Por Isabelly

domingo, 17 de novembro de 2013

Resenha | Quero Ser Beth Levitt (Samanta Holtz)

Título: Quero Ser Beth Levitt
Autora: Samanta Holtz
ISBN: 9788542800449
Editora: Novo Século
Páginas: 543
Classificação: ☆☆☆☆☆
Amelie Wood perdeu os pais aos doze anos e, desde então, vive em um abrigo de meninas. Com a chegada do seu décimo oitavo aniversário, ela vive agora o temido e esperado momento de deixar o lugar que a acolheu por toda a adolescência para enfrentar o mundo em busca dos seus sonhos. Seu bem mais precioso é o velho exemplar do romance que sua mãe lia para ela, na infância. "Doce Acaso" contava a história de Beth Levitt, uma jovem que, como ela, amava o balé e tinha a vida transformada ao conhecer o príncipe Edward. Amie suspira ao reler incansavelmente aquelas páginas, imaginando quando o príncipe da vida real baterá em sua porta... Por isso, ao soprar as velas, não tem dúvida quanto ao seu pedido: "Quero ser Beth Levitt!". Através de grandes coincidências e uma trajetória que ela jamais imaginaria, Amie se vê, de repente, no fascinante mundo do cinema, cara a cara com o príncipe mais lindo que sonharia encontrar e lutando para se esquivar da maldade de muita gente invejosa, contando, para isso, com sua melhor arma: um coração puro.
Quem leu minha resenha do livro O Pássaro, sabe que sou meio suspeita para falar de mais um livro da Samanta Holtz, não é? Mas, ainda assim, esse livro merece uma resenha daquelas, então prepare-se para ler uma resenha enorme!

Eu comprei Quero Ser Beth Levitt na Bienal do Rio, e, para minha felicidade, conheci a Samanta Holtz, que havia acabado de chegar e me deu, de presente, um lindo chaveirinho de sapatilha de balé. Ela foi uma fofa comigo e com a Isabelly, nos dando atenção, sorrindo e conversando. E caprichou no autógrafo que me deu! Depois de tirar foto comigo, conversar, dar autógrafo e tudo mais, eu passei a ter mais carinho ainda por essa autora que eu já admirava tanto. Mas agora, vamos falar do livro em si, né?

Quero ser Beth Levitt é um romance sobre a jovem Amelie Wood, uma órfã que acaba de completar dezoito anos e sai do orfanato em que vivera desde os doze anos de idade. Ela retorna a sua antiga casa, na qual viveu com os pais durante a infância, e decide procurar um emprego para poder sobreviver.

No mínimo, concluiu, algo surpreendente esperava por ela... 

Entretanto, por diversos motivos e confusões, ela acaba no teste para participar do filme de seu livro favorito, Doce Acaso, contracenando com Chris Martin, galã de cinema e seu ator favorito, paixonite de sua adolescência.

Precisava se certificar de que ele era real. De que aquele momento era verdade.

A garota mergulha no universo do cinema e da dança, vendo seus sonhos sendo realizados. Apesar de um diretor rabugento e de pessoas ao seu redor desejando que tudo dê errado, Amelie permanece uma pessoa pura e inocente, com um único desejo no coração: ser Beth Levitt e, obviamente, ter um final feliz semelhante, de preferência, com Chris Martin ao seu lado, é claro.
Não posso falar mais nada, além disso, senão já estarei dando spoilers e não sou o tipo de blogueira que faz uma maldade dessas.

Sinceramente, querem minha opinião sobre o livro? Eu amei! Eu fiquei feliz, fiquei angustiada, dei risadas, adentrei na atmosfera de suspense, me apaixonei e, principalmente, chorei muito com o fim desse livro. A autora, mais uma vez, conseguiu me envolver na história de um modo tão forte, sincero e original que não consegui largar do meu exemplar até terminá-lo (o que foi difícil, pois comecei a lê-lo pouco antes de uns trabalhos da faculdade, mas consegui conciliar tudo).

E o que mais eu posso dizer? Senti saudades dos oito anos que pratiquei balé, vibrei a cada conquista da personagem no livro, e fiquei triste a cada momento em que tentavam acabar com seu sonho. Adentrei a atmosfera de Actown e vivi com Amie naquele grande hotel, nos sets de gravação e até em seu jardim secreto com o balanço de Juliane.

Amie percebeu que tudo em que sempre acreditara era a mais pura verdade, apesar do mundo ter tentado tantas vezes convencê-la do contrário. Que o amor ainda era a força mais poderosa que existia no universo. Que a justiça sempre acabava vencendo. E que os sonhos existiam para serem concretizados. Mesmo que, na prática, eles viessem um pouco diferentes.Na prática, eles eram sempre muito melhores.

Samanta Holtz, meus parabéns por mais uma fantástica obra que fará parte da minha estante. E para você, leitor do blog, só digo uma coisa: corra para ler, pois depois desse livro, você terá uma grande lição de vida. Depois dessa leitura, eu só tenho uma coisa em mente: Eu quero ser uma dançarina novamente. Eu quero viver uma grande aventura. Eu quero poder viver a mesma magia que Amie viveu. Eu quero ser mais do que somente Beth Levitt. Eu quero ser Amelie Wood. Eu quero ser feliz!

Não era mais Amie. Tampouco era Beth. Ela era as cores e as formas que davam vida ao som...

Por Ana Beatriz